sábado, 17 de dezembro de 2011

Chamem do que quiserem, só não chamem de educação!

A vida é um contraste mesmo... Ontem no café da manhã da empresa, houve uma apresentação de crianças carentes que fazem parte de um projeto social da AABB, elas cantaram hinos evangélicos e natalinos... Eu, adooorei! Achei uma graça, eu me senti tocada pela música, e pela realidade.

Fim da apresentação, voltei a minha rotina de trabalho, enquanto olhava sites na internet me deparei com a seguinte noticia:

'Fecho o olho e lembro das facadas', diz garota agredida por colegas.

Começei a ler a notícia toda (clique aqui para ver a notícia completa), e fiquei envergonhada pelo nosso país. A garota, acima saiu com 4 colegas, sendo que uma delas a dois dias atrás, foi até a casa da garota, lancharam e saíram juntas.. resumindo: eram amigas! E depois com a ajuda de mais 3, rasgaram a parte de sua  roupa,esfaquearam e atearam fogo nas pernas da menina. Qual a motivação? relacionamentos. Mas, não estou aqui para falar sobre amores, relacionamentos e afins. Estou aqui relatando a minha indignação, foi aprovada a lei que diz NÃO a palmadinhas.

Sim, não estou louca. Nosso legislador é tão intrometido, que eu fico pasma com a nossa realidade. Nosso sistema é falho quando se refere a educação na escola, em saúde, em segurança pública ( greve dos PM's, é mole?! E a sensação de impunidade ...). E agora, ele quer se meter em como os pais educam seus filhos, hoje em dia é difícil encontrar uma família estruturada que preze por uma educação, que preze pelo respeito, sendo difícil encontra pais assim, me vem esse cara de pau aprovar essa lei, com tanta coisa a se preocupar,  AGORA eles me vem com essa. Francamente, incentivem a educação, promova a cultura, estruturem a saúde! 

E no final uma surpresa, vejo uma válvula de escape, o relato da mãe sensibilizou a menina dos meus olhos: "Espero que a Justiça seja feita, eu não quero que ela seja ferida como minha filha, não quero que ninguém a mate. Eu quero que ela encontre Deus, que seja tratada, pois é só uma criança. A gente não sabe o que leva uma pessoa a fazer isso", lamentou Cláudia. A mãe disse que a filha levou 15 facadas, foi queimada, teve os pulmões perfurados e passou por cirurgia para a retirada de um dos ovários.
Quando li esse  trecho, fiquei com o coração na mão. Encontrei nesse relato, muito mais que palavras. Eu lembrei minha fé, minha esperança. Lembrei de Jesus que após sua crucificação, pediu que Deus perdoa-se seus assassinos.

agora, uma pergunta que não saí da minha cabeça é a seguinte:  " Se fosse minha filha, o que eu faria?"

( voltando a ativa com o blog)

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